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1.
Rev. bras. ciênc. mov ; 23(4): 139-149, out.-dez.2015. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849317

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do modelo integrado de preparação física, adotada pela equipe campeã da Copa Independência Bicentenário em 2010, sobre a aptidão aeróbia, a potência e a velocidade de jovens atletas. Dezesseis jogadores de futebol (17,2±0,7 anos; 179,6±4,2 cm; massa corporal 74,6±5,8 kg) da categoria sub-17 foram submetidos a 11 semanas de preparação, incluindo a competição (11a semana), as quais incluíram sessões de treinamento técnico-tático, jogos reduzidos, treinamentos "coletivos", jogos amistosos e jogos oficiais. Foram realizados testes para a avaliação da aptidão aeróbia, potência de membros inferiores e velocidade. Foi observado incremento significante da potência aeróbia (p<0,05) do momento pré para o momento pós-treinamento. Nenhuma alteração significante foi detectada para a potência e a velocidade (p>0,05). Estes resultados sugerem que a estratégia de preparação física, com ênfase na integração entre o componente físico e o componente técnico-tático, promoveu incremento da aptidão aeróbia de jovens futebolistas; entretanto, o desenvolvimento da potência e velocidade não apresentou alteração.(AU)


The aim of this study was to evaluate the effect of integrated training strategy, adopted by the team who won the "2010 Independência Bicentenário Cup", on aerobic fitness, muscular power and speed of young players. Sixteen soccer players (age 17.2±0.7 years; 179.6±4.2 cm; body mass 74.6±5.8 kg; category under-17) underwent 11 weeks of preparation, including the competition (11th week). The training program included sessions for technical and tactical training, small-sided games, simulated training matches, friendly matches, and competitive matches. Assessments of aerobic fitness, lower limb power and speed were performed. A significant increase aerobic performance was observed after the training period (p<0.05). No significant change was detected for muscular power and speed (p>0.05). These results suggest that the training strategy adopted, with emphasis on integration between the physical component and the technical-tactical component, evoked a positive adaptation in aerobic fitness of young soccer players. However, the development of muscular power and speed seems to be compromised.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Games, Experimental , Physical Fitness , Mentoring
3.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-549675

ABSTRACT

Training load (TL) is influenced by both training volume and training intensity. A precise understanding of the TLs completed during training is crucial to achieve desirable training outcomes and to avoid overtraining. TL can be monitored in many different ways; however, we recommend the session-rate of perceived exertion (session-RPE) method for quantifying TL because of its low cost and because it is easy to understand and relatively simple to implement. In this report, we provide data regarding TLs collected during the 2008 Roland Garros Tournament. Our experience in tennis suggests the session-RPE method to be a valuable tool that can be used to control training and to avoid excessive TLs. We alsobelieve that accurate monitoring of TL will enable the coach to better understand of the sports training process, ultimately leading to the improvement of performance.


A carga de treinamento (CT) é influenciada pelo volume e pela intensidade. A determinação precisa das CTs utilizadas durante o treinamento é crucial para atingir as adaptações desejadas e evitar o overtraining. A CT pode ser monitorada de diversas maneiras. Entretanto, nós recomendamos o método da percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão) para quantificar a CT pelo seu baixo custo, pela sua fácil compreensão e a pela sua relativa simplicidade de implementação. Neste relato, nós apresentamos dados relacionados às CTs coletados durante o Torneio de Roland Garros em 2008. Nossa experiência no tênis sugere que o método da PSE da sessão é uma ferramenta valiosa que pode ser usada para controlar o treinamento e evitar CTs excessivas. Nós também acreditamos que o monitoramento preciso da CT proporcionará ao técnico o melhor entendimento do processo de treinamento desportivo, em última instância,levando ao aumento de desempenho.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 16(1): 67-70, jan.-fev. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553306

ABSTRACT

O tênis é um esporte complexo, influenciado por muitas variáveis, tais como o tipo de quadra (lenta ou rápida), o tipo de bola e o padrão tático do jogador (ofensivo ou defensivo). Esse esporte é considerado uma atividade intermitente de longa duração que, provavelmente, recruta diferentes tipos de substratos energéticos. Portanto, devido às características do tênis, é plausível admitir que o carboidrato seja um importante combustível para essa atividade. O efeito ergogênico do carboidrato já foi comprovado no exercício de endurance. Entretanto, no tênis, poucos estudos investigaram o papel desse nutriente sobre o desempenho. O objetivo do presente artigo é apresentar e discutir os estudos disponíveis sobre os efeitos da suplementação de carboidrato no desempenho de tenistas. A literatura atual apresenta escasso número de estudos, com o agravante dos mesmos apresentarem resultados controversos. Portanto, os poucos estudos não permitem que a pergunta levantada no título do artigo seja respondida de maneira satisfatória. A controvérsia observada nos estudos é, provavelmente, consequência de modelos experimentais diferentes, tais como: a duração do treino/jogo/teste, os parâmetros utilizados para medir desempenho, o conteúdo inicial dos estoques de glicogênio e a análise/controle da dieta antes do experimento. Estudos adicionais, em condições reais de jogo, precisam ser conduzidos, a fim de avaliar o real efeito da suplementação de carboidrato sobre o desempenho no tênis.


Tennis is a complex sport influenced by many variables, such as the type of court (slow or fast), the ball used and the tactical pattern of the player (offensive or defensive). It is considered a long lasting intermittent activity that probably recruits different energy substrates. Thus, due to its specific characteristics, it is reasonable to expect that carbohydrate might be an important energy substrate for this sport. The ergogenic role of carbohydrate for endurance sports is well known. However, only few studies investigated the role of this nutrient during tennis practice. The aim of the present work is to discuss the data regarding the effect of carbohydrate supplementation on tennis performance. There are only few studies available with controversial results. Therefore, it is not currently possible to draw a final conclusion on this topic. Probably, the controversy is related to different experimental models. Further studies should be carried out in order to assess the real effect of carbohydrate supplementation on tennis performance.


Subject(s)
Athletic Performance , Dietary Carbohydrates , Blood Glucose/metabolism , Energy Metabolism/physiology , Nutritional Requirements , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Tennis
5.
Rev. bras. med. esporte ; 15(6): 436-440, nov.-dez. 2009. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533664

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O perfil antropométrico e o consumo alimentar exercem grande influência no desempenho esportivo; entretanto, essas informações sobre tenistas brasileiros ainda são escassas. OBJETIVO: Descrever e comparar o consumo alimentar e o perfil antropométrico de tenistas amadores (AM) e profissionais (PRO). MÉTODOS: Foram avaliados 24 tenistas, com a seguinte distribuição: profissionais (PRO; n = 9) e amadores (AM; n = 15). Os atletas foram avaliados quanto a variáveis antropométricas (peso, estatura, circunferências e dobras cutâneas) e a composição corporal foi estimada por três diferentes protocolos. As dietas foram avaliadas a partir de três diários alimentares. RESULTADOS: Não houve diferença significativa no perfil antropométrico dos atletas PRO em relação aos AM (peso: 69,5 ± 9,8kg e 66,0 ± 5,0kg; estatura: 177,9 ± 4,3cm e 175,6 ± 2,7cm, IMC: 23,5 ± 1,4kg/m² e 22,6 ± 0,8kg/m² e gordura corporal: 13,0 ± 5,5 por cento e 13,7 ± 2,4 por cento, respectivamente). Observou-se significativo déficit energético entre a estimativa da necessidade energética e a ingestão energética relatada. O consumo de carboidratos apresentou-se no limite mínimo sugerido (AM: 6,3 ± 0,5g/kg/dia e PRO: 6,5 ± 0,7g/kg/dia), enquanto a ingestão de proteínas mostrou-se superior às recomendações disponíveis na literatura (AM: 2,4 ± 0,2g/kg/dia e PRO: 2,3 ± 0,3g/kg/dia). Com relação aos minerais, a principal preocupação foi a baixa ingestão de cálcio (AM: 798,1 ± 786,3mg/dia e PRO: 766,9 ± 602,4mg/dia). CONCLUSÃO: Não foram observadas diferenças significativas no perfil antropométrico e no consumo alimentar entre os atletas AM e PRO. Os desvios observados no consumo alimentar reforçam a necessidade de orientação/planejamento nutricional, a fim de atender às demandas específicas da modalidade, visando maximizar o desempenho.


The anthropometric profile and food intake play a key role in sports performance; however, there is little information available regarding Brazilian tennis players. AIM: the present study aimed to evaluate the food intake and the anthropometric profile of professional and amateur tennis players. METHODS: twenty-four tennis players were distributed in two groups: professionals (PRO; n = 9) and amateurs (AM; n = 15). The athletes were evaluated on their anthropometric measurements (body weight, height, circumferences and skin folders). Body fat was estimated from three different equations. Food intake was determined by a 3-day food diary. RESULTS: there were no significant differences from anthropometric profile between PRO and AM (body weight: 69.5 ± 9.8 kg and 66.0 ± 5.0 kg; height: 177.9 ± 4.3 cm and 175.6 ± 2.7 cm, BMI: 23.5 ± 1.4 kg/m² and 22.6 ± 0.8 kg/m² and body fat: 13.0 ± 5.5 percent and 13.7 ± 2.4 percent, respectively). Significant difference between the energy expenditure and estimation and reported energy intake was observed. Both groups showed low carbohydrate (AM: 6.3 ± 0.5 g/kg/day and PRO: 6.5 ± 0.7 g/kg/day) and high protein intake AM: 2.4 ± 0.2 g/kg/day and PRO: 2.3 ± 0.3 g/kg/day) compared to the current recommendations. Very low calcium intake was observed (AM: 798.1 ± 786.3 mg/day and PRO: 766.9 ± 602.4 mg/day). CONCLUSION: no significant differences were detected for food intake pattern and anthropometric profile between PRO and AM. The results presented herein reinforce the relevance of nutritional planning in order to achieve specific demands of tennis and maximize performance.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Young Adult , Athletes , Body Mass Index , Diet , Eating , Tennis
6.
Rev. bras. med. esporte ; 14(6): 544-547, nov.-dez. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-504933

ABSTRACT

OBJETIVO: O presente estudo avaliou o efeito do exercício de endurance (corrida) sobre o subseqüente desempenho de força de músculos dos membros superiores e do tronco. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 13 universitárias, saudáveis e fisicamente ativas. A primeira fase do experimento consistiu na realização de um teste de corrida, simulando uma sessão de treino, com duração de 45 minutos a 70 por cento da FC MAX. Imediatamente após a corrida, foram aplicados testes de força (dinamometria - preensão palmar, teste de 1-RM e teste de repetições máximas a 70 por cento-1RM no supino). A glicemia foi mensurada no início do experimento e imediatamente antes dos testes de força. RESULTADOS: Não foi observada diferença significativa no desempenho dos testes de força após o treino de corrida (dinamometria, 1-RM e REPMAX - sem a prévia execução do treino de corrida - 29,9 ± 3,8 kgf; 34,4 ± 3,1 kg; 1ºset: 12,5 ± 3,3 reps e 2ºset: 11,7 ± 2,7 reps vs. com a prévia execução do treino de corrida - 29,2 ± 3,1 kgf; 33,9 ± 2,5 kg; 1ºset: 13,2 ± 2,1 reps e 2ºset: 12,2 ± 2,8 reps). Com relação à glicemia, não foi detectada alteração significativa durante o experimento. CONCLUSÃO: A execução do treino de corrida não afetou o subseqüente desempenho de força dos membros superiores e do tronco. Esse dado sugere que a interferência, freqüentemente, observada no exercício concorrente, é dependente do grupo muscular treinado. Possivelmente, o efeito adverso induzido pelo treino concorrente, realizado, exclusivamente, com membros inferiores, é decorrente da fadiga residual instalada nos músculos recrutados na atividade anterior. É importante ressaltar que a atividade de endurance não promoveu alteração na concentração plasmática de glicose. A manutenção da glicemia associada à ausência de interferência sobre o desempenho dos testes de força reforça, mais ainda, a hipótese de que o efeito adverso do treinamento concorrente é, provavelmente, causado por alterações...


AIM: the present study evaluated the effect of endurance exercise (running) on the subsequent strength performance of muscles of upper limbs and trunk. METHODOLOGY: Thirteen healthy female, university students, physically active were selected to compose the sample. The first phase of the experiment the subjects were submitted to an endurance exercise bout (treadmill), simulating a training session, with duration of 45 minutes at 70 percent of the HRmax. Immediately after the endurance exercise bout, the subjects performed strength tests (Dynamometry test - handgrip, 1RM test and maximal repetitions test at 70 percent-1RM in the bench press). Glycemia was measured in the beginning of the experiment and immediately before the strength tests. RESULTS: No significant difference was observed in the strength tests performance after the endurance exercise bout (Dynamometry, 1-RM and REPMAX - with no previous endurance exercise - 29.9 ± 3.8 kgf; 34.4 ± 3.1 kg; 1st set 12.5 ± 3.3 reps and 2nd set 11.7 ± 2.7 reps vs. with previous endurance exercise - 29.2 ± 3.1 kgf; 33.9 ± 2.5 kg; 1st set 13.2 ± 2.1 reps and 2nd set 12.2 ± 2.8 reps). Regarding glycemia, no significant alteration was observed during the experiment. CONCLUSION: the endurance exercise bout did not affect the subsequent strength performance of the upper limbs and trunk. This data suggests that the common interference observed in the concurrent training is dependent on which muscular group has been recruited. Possibly, the adverse effect induced by the concurrent training, exclusively performed with lower extremities, is due to the residual fatigue installed in the muscles recruited in the previous activity. It is important to highlight that endurance exercise did not promote alteration in the glucose plasma concentration. The glycemia maintenance associated with the lack of interference on the performance of the strength tests reinforces even more the hypothesis that the adverse effect...


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Exercise , Muscle Strength , Resistance Training , Running , Upper Extremity
7.
Rev. bras. med. esporte ; 11(2): 131-134, mar.-abr. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-416162

ABSTRACT

OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo verificar se a suplementação de creatina exerce efeito ergogênico durante a execução do exercício concorrente. MÉTODOS: Dezesseis universitárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: placebo (P) e creatina (CRE). A suplementação foi realizada seguindo o modelo duplo-cego, 20g de placebo ou creatina durante cinco dias e posteriormente 3 g por sete dias. Antes da suplementação, os sujeitos foram submetidos ao teste de 1-RM e ao teste de repetições máximas no leg press 45º (três sets de repetições máximas, realizadas a 80 por cento do valor de 1-RM e separadas por 150 segundos de pausa - P 1º set: 9,0 ± 2,4; 2º set: 8,9 ± 2,9 e 3º set: 8,3 ± 3,3 e CRE 1º set: 10,2 ± 2,2; 2º set: 9,8 ± 2,9 e 3º set: 9,7 ± 3,5 reps). Após o período de suplementação, os sujeitos realizaram o teste de corrida, no qual os mesmos foram instruídos a percorrer a maior distância possível em 20 minutos. Imediatamente após o teste de corrida, os testes de 1-RM e de repetições máximas foram realizados novamente. RESULTADOS: Não foi observada diferença no desempenho do teste de 1-RM. Também não houve diferença no desempenho do teste de corrida. Após o teste de corrida, foi observado um decréscimo no número de repetições máxima no grupo placebo (Reps - P: 1º set: 7,6 ± 2,6; 2º set: 4,3 ± 2,9*; p<0,01 e 3º set: 4,6 ± 2,3*; p<0,01). Esta redução não foi observada no grupo creatina (Reps - CRE: 1º set: 10,9 ± 2,9; 2º set: 9,5 ± 2,7 e 3º set: 9,0 ± 3,0). CONCLUSÕES: A execução do exercício de endurance provocou uma fadiga residual que afetou a capacidade de realização de repetições máximas a 80 por cento do valor de um 1RM. Uma das possíveis causas da fadiga no exercício de força está relacionada à depleção dos estoques de creatina-fosfato. Provavelmente, o maior conteúdo de creatina-fosfato, induzido pela suplementação, acelerou a re-síntese da ATP, servindo como um substrato energético adicional para o exercício concorrente.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Creatine/pharmacology , Double-Blind Method , Anaerobic Threshold , Muscle, Skeletal , Muscle, Skeletal/physiology , Physical Endurance , Task Performance and Analysis
8.
Rev. bras. med. esporte ; 9(3): 162-168, May-Jun. 2003. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-348004

ABSTRACT

Because of the medium chain triglycerides (MCT) specific physical and chemical properties, they have been used over the last 40 years in enteral and parenteral nutrition. Results from clinical practice lead some researchers in the early 80's to use them for ergogenics purposes. The hypothesis was based on the relationship between the oxidation rates of carbohydrate and fat. The increase in fat oxidation would promote glycogen sparing effect, and therefore, delay the time to exhaustion. The aim of the present paper is to review the effects of MCT supplementation upon endurance exercise performance. Most of the studies failed to prove the ergogenic effect of MCT. A few studies that showed the ergogenic effect of MCT administration used alternative experimental designs, such as high MCT dose (above from the previous established limit) or infusion. The chronic use of MCT by athletes is new and few studies have been done in this matter. These few studies showed controversial results. There is a strong tendency in the literature that MCT is not a viable strategy to increase performance during endurance exercise. The aim of this study is to discuss the effects of MCT use on endurance exercise

9.
Rev. bras. ciênc. mov ; 11(4): 67-72, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524941

ABSTRACT

O objetivo inicial deste trabalho foi verificar se o exercício de força altera o subseqüente desempenho no teste de 12 minutos (Teste de Cooper), além disso, foi de nosso interesse avaliar se a suplementação de carboidrato exerce efeito ergogênico durante o exercício concorrente. Para tanto, foram selecionadas 10 jovens mulheres, estudantes de Educação Física, fisicamente ativas que realizassem no mínimo três sessões de treinamento por semana. As participantes foram submetidas a um exercício prévio de repetição máxima no leg-press 45de inclinação (3 séries a 60% de 1-RM e 3 séries a 90% de 1-RM, com intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos), seguido imediatamente do teste de 12 minutos, em dois dias distintos, recebendo solução placebo ou solução de carboidrato (60g.1L-1). O exercício de força, realizado previamente, não foi capaz de alterar a potência aeróbica, aferida pela distância percorrida e o VO2max atingindo no Teste de Cooper. A suplementação de carboidrato não alterou o desempenho no Teste de Cooper (teste inicial sem a execução prévia do exercício de força: 1998 129,7m e VO2max, 33,2 2,0 mL.kg- 1.min-1; experimento com administração de placebo: 1885  212,9m e VO2max 30,7 4,7 mL.kg-1.min-1; experimento com administração de carboidrato: 1904 157,3m e VO2max 30,9  3,9 mL.kg-1.min-1), indicando que a disponibilidade de carboidrato como substrato energético parece não ser determinante nesta situação. Outras variáveis, como o nível de condicionamento-adaptação ao treinamento concorrente e o padrão de recrutamento de fibras parecem ser fatores mais relevantes. Ainda são necessários estudos adicionais para acessar o papel da suplementação de carboidrato durante o exercício concorrente. Outros modelos experimentais com protocolos de exercício de força com maior volume ou manipulações dietéticas com restrição de carboidrato e/ou jejum, que reconhecidamente causam drástica redução no conteúdo de glicogênio, precisam ser testados.


The aim of the study was verify whether resistance exercise affect subsequent aerobic power test (Cooper’s test) performance, in addition, the present study aimed to evaluate if carbohydrate supplementation might promote ergogenic effect during concurrent exercise. To address that hypothesis, 10 physically active women whom exercised at least 3 times a week, were selected. The subjects were submitted resistance exercise protocol (3 sets 60%-1RM and 3 sets 90%-1RM – 90 sec pause between sets) followed by aerobic power test in 2 different experimental conditions, receiving placebo and receiving carbohydrate solution (60g.1L-1). Resistance exercise did not affect aerobic power performance measured by distance and estimated VO2max in the Cooper’s test. Carbohydrate supplementation also failed to promote ergogenic effect upon subsequent aerobic power task (initial test without previous resistance exercise: 1998 129.7 m and VO2max, 33.2 2.0 mL.kg-1.min-1; experiment with placebo ingestion: 1885 212.9 m and VO2max 30.7 4.7 mL.kg- 1.min-1; experiment with carbohydrate ingestion: 1904  157.3 m and VO2max 30.9 3.9 mL.kg-1.min-1), indicating that carbohydrate availability as energetic substrate seems to be not a limiting factor under this circumstances. Other variables, such the level of conditioning and adaptation to concurrent training and muscle fiber recruitment pattern might be determinants factors. However, more studies have to be conducted to address the role of carbohydrate supplementation during the concurrent exercise. Other experimental designs that recognized reduces muscle glycogen stores must be tested, such as dietary manipulations (e.g. fasting and poor carbohydrate diets) and resistance exercise protocol with greater number of sets and reps.


Subject(s)
Humans , Female , Anaerobic Threshold , Carbohydrates/administration & dosage , Exercise , Infant Nutritional Physiological Phenomena
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